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terça-feira, 1 de maio de 2012

Sem sentimentos, porém com 100 sentimentos... (rascunho)

Mais um da série "rascunhos", do doc do meu pc, pra sua tela!


Salvador, dia 15 de Janeiro de 2011, há algumas horas atrás daquele dia de clima “sem sal” onde não parecia existir o frio ou o Sol havia falecido um grande empresário do ramo de auto peças na cidade, o senhor Cristovão Assis; apesar de sua riqueza, o enterro parecia um enterro de indigente, tudo muito simples, mas aquilo havia um simbolismo, honrar a memória do falecido simbolizando seu espírito econômico durante o tempo em q esteve na Terra, se na Terra ele vivia de forma econômica, para q esbanjar ao encontro da terra?! 
O enterro foi fechado e apenas alguns amigos próximos estavam, entre os que mais relevantes estavam  seu sócio, “doutor” Carlos Roberto e a filha do falecido, a “excêntrica” Larissa Assis.
A aproximação entre Larissa e Carlos era distante, até pelo fato das idades não se aproximarem, Carlos era um senhor de 62 anos e Larissa uma jovem de 21, mas Larissa trabalhava no escritório junto com Carlos e seus olhares gulosos para a mesma era velado por questões profissionais, além de claro, por ser casado e ter que camuflar a imagem de um “homem de família” perante a sociedade organizacional, principalmente para os mais próximos...
No velório Carlos fazia de tudo para manter o relacionamento velado que tinha com a filha de seu sócio, pra ser mais claro, os dois ainda não tinham nem ao mesmo se visto, de certa forma Carlos queria até evitar, afinal o q falar nesses momentos?  Mas no enterro foi inevitável...ao ver Larissa, Carlos muito sem graça a abraçou e falou algumas palavras que a consolavam em seu ouvido, as palavras de Carlos soavam como a voz de alguém da mesma idade de Larissa, algo sussurrado, beirando o sexual, fato que fez Larissa entrar em um transe mesclando a emoção da perda do pai e pela voz que adentrava seus ouvidos e mais pareciam ser um consolo entrando entre suas pernas, apenas se lembrava da última frase que parecia fazer eco em sua orelha: - “Larissa, não sou muito íntimo com essas  situações, mas espero que voltando ao trabalho, possa ter dar um consolo...”  Larissa mesmo tendo ouvido aquelas palavras misteriosas, lembrava exatamente das frases, talvez por ecoar dezenas de vezes em seu ouvido, talvez por estar em um período muito voltado ao sexo e ocorrer aquela fatalidade para jogar um balde de água fria em seu fogo...da pior forma...mas um lado da gangorra teria que vencer...
Larissa respondeu choramingando:  - “Tá senhor Carlos, eu espero seu consolo!” Quando ela disse isso, seu Carlos desceu a mão de sua cintura e deu um apertão nas nádegas de Larissa, que mesmo com uma calça de moletom foi possível sentir a calcinha marcando o tecido e Carlos fez questão de localizá-la e puxar do corpo de Larissa, fazendo o tecido de Larissa voltar contra a nádega de forma violenta, talvez como uma forma de punição por ser tão gostosa e fazer ele ter uma atitude tão lasciva em uma situação tão digna de respeito.
Larissa não fez nada, apenas sorriu entre as lágrimas e agradeceu.
No dia seguinte, estava estampado em todos jornais uma foto de um flagra em q aparecia seu Carlos com a mão em cima das nádegas da filha do notório e falecido empresário, foi um escândalo na cidade...os outros filhos revoltados pediram o afastamento de Carlos da empresa, Larissa não teve mais oportunidade de vê-lo, como forma de auto-defesa deixou-se ser colocada no papel de vítima da situação, Carlos dizia ser um mau entendido, chegando a culpar até programas de edições de imagens responsáveis por tal “calúnia”, mas de nada adiantou, Larissa agora só existia em seus pensamentos, toda vez q batia uma punheta sozinho dentro do banheiro, antes de estocar violentamente a xoxota da mulher em suas noites de gozo, onde os filhos dormiam tranqüilos, não entendendo ainda o mundo confuso e excitante q os pais viviam.

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