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terça-feira, 17 de abril de 2012

Pandora

Cuspe escrito em 19/08/2008


Meu ingresso foi rasurado desde meu nascimento
"Livre" nesse mundo, mas me sinto um detento
Meu lugar está demarcado, mas não sei minhas razões
Por mais sábios q consulte não acho nem as questões
Dama Pálida como uma mãe coruja observa meu desempenho
Para não ser balançado em seus mórbidos braços, eu me empenho
Da sepultura eu venho, para a sepultura eu vou
Deixando pro mundo meu ódio e levando comigo a dor
Não há desdém, ela me quer bem
Seu beijo é frio, é capaz de me levar pro além
Viajando numa atmosfera gelada e vazia
O inferno é quente, mas minha alma é fria
Não vejo meus parentes mortos
Só os rascunhos dos meus caminhos tortos
Meu pai quem diria q um dia eu o veria...
Não se passaram 1, 2, 3, mas sim bilhões de dias
Meus ossos nem em um museu para contar a história
Estão apodrecendo entre os vermes, amaldiçoando a escória, bizcate!

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